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segunda-feira, 1 de março de 2010

Web 1.0 X Web 2.0 -

Não há como negar que vivemos em uma sociedade caracterizada pelo imediatismo, pela constante mudança nos aparatos tecnológicos e, principalmente, pela obsolescência desses aparatos em um curto espaço de tempo. Um exemplo para afirmar o que digo, é o aparecimento do que os especialistas chamam de uma evolução da web, uma segunda geração da internet, conhecida popularmente como Web 2.0.
No entanto, para afirmarmos que existe uma Web 2.0 na atualidade, logicamente, temos que conceber que, em algum espaço de tempo, a Web 1.0 perpetuou na rede mundial de computadores. Contudo, mesmo sabendo que na rede existiram ou existem duas gerações de web, só conseguiremos analisá-las e entendê-las, de fato, se traçarmos um paralelo comparativo entre as duas webs, analisando os impactos sobre os diferentes públicos que fazem ou faziam o uso das mesmas.
Pois bem, comecemos então a comparação com a considerada primeira web, ou Web 1.0. Nesse caso, a Web 1.0 apresenta uma grande monopolização da informação, principalmente no que diz respeito ao acesso de seu conteúdo e seu próprio desenvolvimento. Eram poucas e grandes as empresas que produziam conteúdo de informação na rede, sendo que o internauta agia como um sujeito que apenas tinha acesso à informação, nunca ou raramente, o internauta teria a oportunidade de atuar como um produtor de conteúdo.
Entretanto, a Web 2.0, por sua vez, é caracterizada por uma maior abertura no que diz respeito ao acesso e produção de conteúdo para a rede mundial de computadores. Não digo, com isso, que as grandes empresas de produção de informação deixaram o mercado, porém afirmo que o internauta passou a ter maior autonomia para desenvolver seu próprio conteúdo ou, trocando as palavras, escrever sobre o que lhe der vontade e colocar na rede para qualquer um que se mostre interessado sobre o assunto em pauta.
Nessa nova geração da web, aparecem, também, novas ferramentas que permitem ao internauta uma maior edição no conteúdo da rede e ocorre, também, um aparecimento de novas informações e conhecimento, taxadas inicialmente pelas grandes empresas como desnecessárias. Como exemplo do primeiro caso, tomo a Wikipédia, que permite aos seus usuários uma alteração no conteúdo da página, demonstrando assim que o internauta é tanto o usuário como o editor do conteúdo. Há também, na Web 2.0, o aparecimento em massa dos blogs, onde os usuários escrevem sobre determinados assuntos, em que as grandes empresas produtoras de informação nunca, ou dificilmente, demonstraram interesse em pautar. Há, nessa nova era da web, o exemplo de um blog que tem como assunto principal os botões de camisa, entre vários outros.
Porém, em minha opinião, tem de haver um marco ou acontecimento que proporcione essa mudança de webs. Posso citar, dentre vários ocasionadores da passagem de Web 1.0 para Web 2.0, o aumento da tecnologia nos dispositivos móveis e o acesso em massa de novos usuários, como um acontecimento que gera a mudança de webs. A partir do ponto em que os celulares, I-Phones, entre outros, começaram a, cada vez mais, receber tecnologia avançada, o conteúdo de cada uma dessas webs começaram a ser modificados. Hoje é possível aceitar que cada cidadão portado de um dispositivo móvel, que filma, grava sons e imagens é um produtor de conteúdo em potencial, idéia que durante o tempo da Web 1.0 seria dificilmente aceita até pela falta e inexistência desses aparelhos.
Temos que entender, também, desse imediatismo nas relações tecnológicas e que envolvem a internet. Portanto, temos que estar prontos para uma, quem sabe, terceira ou quarta geração da web. Nesse mundo imediato, temos que estar preparados para tudo e, às vezes, não muito apegados.

Ass: Alexandre Almeida

Um comentário:

  1. Oi, Alexandre,
    bom post, com informações sobre o instrumental para o bom desenvolvimento da web em seus desdobramentos.
    Um abraço,

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