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quarta-feira, 3 de março de 2010

Cibercultura interativa?

O termo web 2.0, inicialmente conceitualizado por Tim O´Reilly, CEO da Reilly Media, entende a web 2.0 segundo algumas premissas básicas que a singulariza em relação à web 1.0: “a internet como plataforma” deixa de ser uma mera rede de computadores, “melhor experiência do usuário” edição colaborativa de informações e, por conseguinte,“o fim dos ciclos de lançamento e atualização de softwares tradicionais”. Na prática os aplicativos web podem ser atualizados de forma constante, linear e independente da ação do usuário final. Um bom exemplo da aplicabilidade do conceito web 2.0 são os produtos da google, Gmail, Blogger, Google Maps, Google calendar e etc.
Promovidos de meros consumidores de conteúdo a agente de transformação e produção nos conteúdos os internautas agora encaram a web não mais como um meio de entrega expressa de conteúdo (internet 1.0) e sim, como uma plataforma de aplicações (internet 2.0) que possibilita, potencializa e impulsiona trocas de informação em velocidade e intensidade jamais vistas na história humanidade.
Como se dá a governança destas informações on line? Por si só a utilidade da internet faz dela mais que uma ferramenta? A efetividade da web pode potencializar para os seus usuários, de fato, uma oportunidade de fruir de processos e práticas que o mantenham informado e participante? A qualidade como atestar? E mais isto é de fato interatividade? Ante a grandiosa expectativa em relação aos desígnios web 2.0 nascem e se multiplicam perguntas como estas.
Sabemos que a web, hoje 2.0, amanhã talvez outro número maior e mais potente, não passa de uma ferramenta que só se torna interativa á medida que as trocas são de certa forma criativas. Sendo assim, a utilidade faz da internet não mais que uma ferramenta, uma vez que, é agregada a o potencial humano que se desenvolve e incrementa. Sim a rede mundial pode fazer com que pessoas das mais diversas classes e estamentos sociais se comuniquem, usufruam de serviços e acessos, no entanto, não é capaz de reger todo esse contingente de informações e transforma-lo em conhecimento sólido.
Tem-se muito a refletir sobre a rede mundial suas variações, facetas e aplicabilidades. Podemos hoje imaginar um contexto sem a presença da web? Uma coisa é certa a web veio pra ficar e mudar padrões que vão desde a simples forma como trocamos informações ao modo como classificamos, hierarquizamos e tratamos de conhecimento. É importante nesse caminho não confundir velocidade e interatividade, criatividade com quantidade.
Em suma, do inicial 1.0 ao ápice contemporâneo 2.0, a internet segue com um imenso e promissor potencial, a interatividade. Por enquanto, estamos em um período onde a velocidade da transmissão de informações fascina mais que a inclusão e o desenvolvimento de vários atores capazes de trocas criativas. Nesse sentido, será que é coerente se chamar essa cibercultura de interativa? Uma vez que temos a ferramenta antes da sua possibilidade de aplicação.
Referência:
http://eduspaces.net/scarr/files/6472/14565/web+2.0.dc
http://espig.blogspot.com/2007/10/web-20-mdulo-2-o-legado-da-web-10-eas.html

Ass. Jefferson Medeiros

2 comentários:

  1. Jefferson,
    muito bom o seu post. Você dosa teoria com experiência e faz um texto leve, descomplicado. O link de referência no final poderia ter vindo apenas com o título remetendo ao endereço.
    Um abraço,

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