DOU TUDO POR UMA BANDA LARGA!

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Pensa Rápido!

domingo, 28 de março de 2010

Calor - "País cheio de sol e praias, aqui todo trabalho é escravo." (Alexandre)






Inicialmente, quando nos foi proposto trabalhar com fotos sobre o tema calor, pensei em falar do lado ruim da coisa, pois, particularmente, o clima quente não é minha praia. Portanto, pensei em retratar o trabalhador que exerce sua função debaixo de um sol forte, escaldante.
Pois bem, quando estava no ônibus, voltando das aulas, me deparei com um grupo de carteiros que se preparavam para mais um dia de trabalho. Percebi que eles seriam um excelente retrato da realidade do trabalhador que procurava, pois, sob sol ou chuva, faça frio ou faça calor, os carteiros andam circulando as ruas e avenidas das grandes cidades, entregando de casa em casa as correspondências.
Esperei que um deles descesse perto do meu ponto para que eu pudesse segui-lo e retratá-lo. Foi o que aconteceu; o carteiro que aparece nas fotos foi muito simpático e se disponibilizou a participar do trabalho. Confesso que não foi fácil fotografá-lo, pois, com passos largos, ele traçava o caminho com muita velocidade. Fiquei, por muitas vezes, para trás no nosso caminho. Muitas vezes tive que correr para alcançá-lo. Digo, porém, que a experiência vivida foi interessante, uma vez que pude entrar em contato direto com a rotina de trabalho de um carteiro, que com certeza não é fácil, principalmente quando o calor não ajuda.

Postado por: Alexandre Almeida

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cibercultura interativa?

O termo web 2.0, inicialmente conceitualizado por Tim O´Reilly, CEO da Reilly Media, entende a web 2.0 segundo algumas premissas básicas que a singulariza em relação à web 1.0: “a internet como plataforma” deixa de ser uma mera rede de computadores, “melhor experiência do usuário” edição colaborativa de informações e, por conseguinte,“o fim dos ciclos de lançamento e atualização de softwares tradicionais”. Na prática os aplicativos web podem ser atualizados de forma constante, linear e independente da ação do usuário final. Um bom exemplo da aplicabilidade do conceito web 2.0 são os produtos da google, Gmail, Blogger, Google Maps, Google calendar e etc.
Promovidos de meros consumidores de conteúdo a agente de transformação e produção nos conteúdos os internautas agora encaram a web não mais como um meio de entrega expressa de conteúdo (internet 1.0) e sim, como uma plataforma de aplicações (internet 2.0) que possibilita, potencializa e impulsiona trocas de informação em velocidade e intensidade jamais vistas na história humanidade.
Como se dá a governança destas informações on line? Por si só a utilidade da internet faz dela mais que uma ferramenta? A efetividade da web pode potencializar para os seus usuários, de fato, uma oportunidade de fruir de processos e práticas que o mantenham informado e participante? A qualidade como atestar? E mais isto é de fato interatividade? Ante a grandiosa expectativa em relação aos desígnios web 2.0 nascem e se multiplicam perguntas como estas.
Sabemos que a web, hoje 2.0, amanhã talvez outro número maior e mais potente, não passa de uma ferramenta que só se torna interativa á medida que as trocas são de certa forma criativas. Sendo assim, a utilidade faz da internet não mais que uma ferramenta, uma vez que, é agregada a o potencial humano que se desenvolve e incrementa. Sim a rede mundial pode fazer com que pessoas das mais diversas classes e estamentos sociais se comuniquem, usufruam de serviços e acessos, no entanto, não é capaz de reger todo esse contingente de informações e transforma-lo em conhecimento sólido.
Tem-se muito a refletir sobre a rede mundial suas variações, facetas e aplicabilidades. Podemos hoje imaginar um contexto sem a presença da web? Uma coisa é certa a web veio pra ficar e mudar padrões que vão desde a simples forma como trocamos informações ao modo como classificamos, hierarquizamos e tratamos de conhecimento. É importante nesse caminho não confundir velocidade e interatividade, criatividade com quantidade.
Em suma, do inicial 1.0 ao ápice contemporâneo 2.0, a internet segue com um imenso e promissor potencial, a interatividade. Por enquanto, estamos em um período onde a velocidade da transmissão de informações fascina mais que a inclusão e o desenvolvimento de vários atores capazes de trocas criativas. Nesse sentido, será que é coerente se chamar essa cibercultura de interativa? Uma vez que temos a ferramenta antes da sua possibilidade de aplicação.
Referência:
http://eduspaces.net/scarr/files/6472/14565/web+2.0.dc
http://espig.blogspot.com/2007/10/web-20-mdulo-2-o-legado-da-web-10-eas.html

Ass. Jefferson Medeiros

segunda-feira, 1 de março de 2010

Web 1.0 X Web 2.0 -

Não há como negar que vivemos em uma sociedade caracterizada pelo imediatismo, pela constante mudança nos aparatos tecnológicos e, principalmente, pela obsolescência desses aparatos em um curto espaço de tempo. Um exemplo para afirmar o que digo, é o aparecimento do que os especialistas chamam de uma evolução da web, uma segunda geração da internet, conhecida popularmente como Web 2.0.
No entanto, para afirmarmos que existe uma Web 2.0 na atualidade, logicamente, temos que conceber que, em algum espaço de tempo, a Web 1.0 perpetuou na rede mundial de computadores. Contudo, mesmo sabendo que na rede existiram ou existem duas gerações de web, só conseguiremos analisá-las e entendê-las, de fato, se traçarmos um paralelo comparativo entre as duas webs, analisando os impactos sobre os diferentes públicos que fazem ou faziam o uso das mesmas.
Pois bem, comecemos então a comparação com a considerada primeira web, ou Web 1.0. Nesse caso, a Web 1.0 apresenta uma grande monopolização da informação, principalmente no que diz respeito ao acesso de seu conteúdo e seu próprio desenvolvimento. Eram poucas e grandes as empresas que produziam conteúdo de informação na rede, sendo que o internauta agia como um sujeito que apenas tinha acesso à informação, nunca ou raramente, o internauta teria a oportunidade de atuar como um produtor de conteúdo.
Entretanto, a Web 2.0, por sua vez, é caracterizada por uma maior abertura no que diz respeito ao acesso e produção de conteúdo para a rede mundial de computadores. Não digo, com isso, que as grandes empresas de produção de informação deixaram o mercado, porém afirmo que o internauta passou a ter maior autonomia para desenvolver seu próprio conteúdo ou, trocando as palavras, escrever sobre o que lhe der vontade e colocar na rede para qualquer um que se mostre interessado sobre o assunto em pauta.
Nessa nova geração da web, aparecem, também, novas ferramentas que permitem ao internauta uma maior edição no conteúdo da rede e ocorre, também, um aparecimento de novas informações e conhecimento, taxadas inicialmente pelas grandes empresas como desnecessárias. Como exemplo do primeiro caso, tomo a Wikipédia, que permite aos seus usuários uma alteração no conteúdo da página, demonstrando assim que o internauta é tanto o usuário como o editor do conteúdo. Há também, na Web 2.0, o aparecimento em massa dos blogs, onde os usuários escrevem sobre determinados assuntos, em que as grandes empresas produtoras de informação nunca, ou dificilmente, demonstraram interesse em pautar. Há, nessa nova era da web, o exemplo de um blog que tem como assunto principal os botões de camisa, entre vários outros.
Porém, em minha opinião, tem de haver um marco ou acontecimento que proporcione essa mudança de webs. Posso citar, dentre vários ocasionadores da passagem de Web 1.0 para Web 2.0, o aumento da tecnologia nos dispositivos móveis e o acesso em massa de novos usuários, como um acontecimento que gera a mudança de webs. A partir do ponto em que os celulares, I-Phones, entre outros, começaram a, cada vez mais, receber tecnologia avançada, o conteúdo de cada uma dessas webs começaram a ser modificados. Hoje é possível aceitar que cada cidadão portado de um dispositivo móvel, que filma, grava sons e imagens é um produtor de conteúdo em potencial, idéia que durante o tempo da Web 1.0 seria dificilmente aceita até pela falta e inexistência desses aparelhos.
Temos que entender, também, desse imediatismo nas relações tecnológicas e que envolvem a internet. Portanto, temos que estar prontos para uma, quem sabe, terceira ou quarta geração da web. Nesse mundo imediato, temos que estar preparados para tudo e, às vezes, não muito apegados.

Ass: Alexandre Almeida