DOU TUDO POR UMA BANDA LARGA!

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domingo, 30 de maio de 2010

Mexendo com o imaginário pessoal, inclusive o nosso

FITO um festival, e só vejo objetos
Logo na chegada do Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), os visitantes tinham a segurança de seus automóveis garantida. Em volta da Serraria Souza Pinto, local do evento, muitos flanelinhas vigiavam os carros estacionados. Por conta de um evento que mexe com o imaginário das pessoas, e também com as formas dos objetos, os carros ali presentes fugiam à regra dos convencionais que vemos nas ruas. Sendo assim, fica um tanto quanto preconceituoso chamar esse ca
rro de um monte de sucata. Pergunta para os flanelinhas aí se eles não estão admirados.

Como anteriormente dito, o Teatro de Objetos mexe com o imaginário pessoal, e também com as formas, por isso fica até meio cruel não relacionar a figura infantil com o festival. No entanto, os nossos colegas Raphael Vieira e José Cândido, do blog http://www.nossomestremandou.blogspot.com/ , já fizeram essa analogia.
A partir da nossa visão do mundo infantil, assim como nossos amigos, deparamo-nos com cenas de puro vislumbre e curiosidade dos pequenos, então nos perguntamos: - “Diante de tanta surpresa e interação, quem é o sujeito e quem é o objeto?”. Achamos melhor não opinar sobre o assunto, mas deixamos para você (internauta) responder a questão e, mais do que isso, entrar na imagem,

deixar se surpreender e, quem sabe, transcender-se em um objeto estático.

O que é mais surpreendente no FITO é o fato de tudo adquirir um novo significado; até mesmo esse texto e fotos. Palito de fósforo em chamas vira gente de cabeça quente; chaleira quente e bufando vira senhor com raiva; copo quebrado é tragédia, juntinho pode ser até romance. Então não é para menos que alguns visitantes sentiram uma vontade incessante de bailar com saca-rolhas, que se apresentavam ao público como bailarinas, suspensos no ar.

Mas, para isso, é preciso se elevar a um estágio acima. Para esse fim, indicamos como meio esse objeto abaixo.

Depois de uma viagem intensa em meio a objetos e sua polissemia de significados, há sempre lugar para um vazio considerável que se dá no estômago: a fome. No entanto, cozinha do festival estava a postos para poder saciar o vazio dentro de cada um. Ah! Vale lembrar que a comida não era objeto.







Em suma, o festival foi realizado entre os dias seis e nove de maio, sempre começando às 16:00 horas de cada dia. Contudo, aquele que entrava no festival, mesmo à tarde, se deparava com um céu engimático, onde as estrelas davam lugar às cadeiras, deixando em todos uma vontade de sentar no céu.

















Por: Alexandre Almeida e Jefferson Ubiratan

2 comentários:

  1. Meninos,
    vocês são um sucesso!! Gostei da pauta, do texto, da referência ao blog dos amigos, dos links...DE TUDO!
    Um abraço,

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